sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Equador - Série


 Equador é uma série televisiva portuguesa de ficção histórica, de drama e romance, produzida pelo canal TVI, baseada na obra Equador de Miguel Sousa Tavares. A sua estreia aconteceu no dia 21 de Dezembro de 2008, na TVI.

Enredo
Equador é a história de um homem, Luís Bernardo, que é nomeado para o cargo de governador-geral de São Tomé e Príncipe.
Luís Bernardo é um jovem empresário lisboeta, no início do século XX. Dotado de visão estratégica, facilmente se apercebe que as potências estrangeiras tentam, sob a capa de um "humanismo hipócrita", eliminar a concorrência dos produtores portugueses de cacau, alegando o uso ilegal do trabalho escravo e incentivando o boicote à compra do cacau de São Tomé.
Mas a realidade não é diferente da dos outros países colonizadores. Luís Bernardo escreve um artigo denunciando a situação e é convidado pelo próprio Rei D. Carlos a ocupar o lugar de governador das ilhas de S. Tomé e Príncipe durante três anos, sendo-lhe atribuída a missão de averiguar se há ou não trabalho escravo na referida colónia e convencer o cônsul inglês de que o trabalho escravo em Portugal já faz parte do passado. Aqui se ligam as vertentes históricas e pessoais da obra. Facilmente se conclui que Luís Bernardo terá que enfrentar alguns dos mais importantes produtores de cacau portugueses, não sendo certo que, dada a instabilidade política que existia na época, tenha um apoio total de Lisboa na execução dessa tarefa.
No plano pessoal, esta missão representa, para Luís Bernardo, o fim de uma vida mundana na capital do Império e o princípio de um longo exílio numa ilha distante de todas as partes do mundo. Será aqui que, para ele, o amor se revela. Mas, como em todas as coisas na vida, também o amor nem sempre é certo. Um dos pontos mais fortes desta obra é, precisamente, o percurso individual (no sentido interior) do personagem central, Luís Bernardo.


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Prémios


  §   Prémio pela reportagem "Hoje aqui, amanhã no Corvo", 1998
  §   Prémio Clube Literário do Porto  (2007)
  §  Prémio Grinzane Cavour, Itália, 2007
  §  Prémio de Jornalismo e Comunicação Vitor Cunha Rego, 2007
  §  Prémio Branquinho da Fonseca, 2008

Equador


Quando, em Dezembro de 1905, Luís Bernardo é chamado por El-Rei D. Carlos I a Vila Viçosa, não imaginava o que o futuro lhe reservaria. Não sabia que teria de trocar a sua vida despreocupada na sociedade cosmopolita de Lisboa por uma missão tão patriótica quanto arriscada na distante ilha de São Tomé. Não esperava que o cargo de governador e a defesa da dignidade dos trabalhadores das roças o lançassem numa rede de conflitos de interesses com a metrópole e não contava que a descoberta do amor lhe viesse a mudar a vida. O protagonista conhece o amor, quando está em São Tomé, como governador.


Em 2008, foi produzida uma série televisiva chamada Equador baseada neste livro, pelo canal de televisão TVI.


via wikipédia

Rio das Flores


 Nas suas mais de 600 páginas, a obra descreve a história, de três gerações, de uma família latifundiária    alentejana ao longo de trinta anos. Entre o ano de 1915, em Sevilha, e o Vale do Paraíba em 1945, trinta anos  da história do Século XX correm ao longo das páginas deste romance, com cenário no Alentejo, Espanha e Brasil. Através da saga dos Ribera Flores, proprietários rurais alentejanos, o leitor é transportado para os anos tumultuosos da primeira metade de um século marcado por ditaduras e confrontos sangrentos, onde o caminho que conduz à liberdade parece demasiado estreito e o preço a pagar demasiado alto. Entre o amor comum à terra que os viu nascer e o apelo pelo novo e desconhecido, entre os amores e desamores de uma vida e o confronto de ideias que os separam, dois irmãos seguem percursos diferentes, cada um deles buscando à sua maneira o lugar da coerência e da felicidade.
Segundo o autor, Rio das Flores resulta de um minucioso e exaustivo trabalho de pesquisa histórica, durante três anos, que serve de pano de fundo a um enredo de amores, paixões, apego à terra e às suas tradições e, simultaneamente, à vontade de mudar a ordem estabelecida das coisas. Três gerações sucedem-se na mesma casa de família, tentando manter imutável o que a terra uniu, no meio da turbulência causada por décadas de paixões e ódios como o mundo nunca havia visto.

  via Wikipédia

Obras



           Equador, Oficina do Livro, 2003

                     Anos Perdidos,Oficina do Livro, 2001

          Não Te Deixarei Morrer, David Crockett,Oficina do Livro, 2001

                   Sul, Viagens, Oficina do Livro, 2004 (Edição Ampliada)

                  O Segredo do Rio, Oficina do Livro, 2004

               Um Nómada no Oásis, Relógio d'Água Editores

        Planeta Branco, Oficina do Livro, 2005

        Rio das Flores, Oficina do Livro, 2007

       No Teu Deserto, Oficina do Livro, 2009

             "Ukuhamba", Oficina do Livro, 2010

              Ismael e Chopin, Oficina do Livro, 2010

Biografia


Filho do advogado e jornalista Francisco Sousa Tavares e da escritora Sophia de Mello Breyner Andresen e primo em terceiro grau de José Avillez, Miguel Sousa Tavares é natural do Porto. Licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa, e foi na capital que passou a infância e a juventude. Durante mais de uma década foi advogado em Lisboa.
Estreou-se no jornalismo em 1978, ano em que iniciou a sua colaboração na Radiotelevisão Portuguesa. Em 1989 participou na fundação da revista Grande Reportagem, que dirigiu entre 1990 e 1999. Ainda em 1989 foi também diretor da Sábado, fundada por Pedro Santana Lopes, mas manteve-se pouco tempo no cargo, devido à instabilidade interna da revista. Em 1990 começou a colaborar no Público, onde publicaria uma crónica semanal até 2002. Ao mesmo tempo, estendeu a sua colaboração ao desportivo A Bola, à revista Máxima e ao informativo online Diário Digital.
Voltou à televisão como apresentador de Crossfire, na SIC, com Margarida Marante. Em 1998 recusou o cargo de diretor-geral da RTP. Em 1999 partilhou o debate Em Legítima Defesa, com Paula Teixeira da Cruz e moderação de Pedro Rolo Duarte, na TVI. A partir de 2000, na mesma estação, viria a marcar presença assídua às terças-feiras no Jornal Nacional, na análise à atualidade nacional e internacional.
Das suas incursões literárias resultaram compilações de crónicas, vários romances, livros de contos e uma história infantil. Equador, de 2004, foi um best-seller, estando traduzido em mais de uma dezena de línguas estrangeiras. Rio das Flores, em 2007, teve uma primeira tiragem de 100 mil exemplares. Recebeu o Prémio de Jornalismo e Comunicação Victor Cunha Rego, em 2007.
Da sua atividade cívica, integrou a Direção do Movimento Portugal Único, em 1998, defensor do «não» num referendo sobre a regionalização administrativa. Em 2009 contestou publicamente o prolongamento do terminal de Alcântara, numa concessão polémica à construtora Mota Engil. Atualmente é colunista semanal do jornal Expresso e conduz entrevistas em Sinais de Fogo, na SIC. Mantém ainda a crónica n' A Bola, onde se evidencia como adepto do Futebol Clube do Porto.